segunda-feira, abril 13, 2009

Um gostinho do meu conto:


O ponteiro do relógio que anda tem o ritmo das batidas do coração e do latejar do pulso. Cada tremor e cada pelo que se arrepia importam nessa vida, que, dizem, é curta demais. Mas a realidade mostra que ela tem a longura do impossível e o tamanho do tédio e do presente. E as distrações, os passatempos, instrumentos de trabalho nessa estranha acumulação de presente que está na proporção inversa dos segundos que se perde acabam por cimentar o irreversível muro sem frestas do agora.

Um comentário:

Daniela Rodrigues Badra disse...

Vc viu o fimle irreversível ?

;-)

Beijo, gostei muito!!!