segunda-feira, julho 07, 2008

Où sommes nous, quand les phrases nous violent?
Mas não me calo,
E torturo
Me torturo
e não me calo,
não me calo
não me digo,
eu não digo
não consigo
e não me calo.
Nada basta,
Tudo é pálido,
O sonho do real
O sonho do meu nome
Nada basta
Nada basta
O zelo de partir.
O mundo que nos roda, o zelo,
O zelo de partir.

O zelo, o zelo de cair, e a roda,
O moinho que rodamos, e o zelo,
E a roda, e a queda, o pescoço que se quebra.
Corta!
Rasga!
Queima tudo!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
RRRRRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
Rasgar, e rasgar,
O tiro que nos mata,
Quero o tiro que nos mata,
Quero a fome, quero o mal
Quero o fim, quero o frio
Quero o dente, quero a carne
Quero o nada, quero o dantes
Quero o zero, quero o tiro
Quero o fim, quero
Quero o silêncio.
Ecrire, écrire, écrire!
L’écriture, ses envies
elle s’en moque, et partir.

Les chiens,
ils nous disent
que s’inscrire
dans un bruit,
dans une phrase,
est la trace
de nos nuits.
J'ai envie de ne plus écrire ici. Les mots sont des blessures, des traces du chagrin de ne pas comprendre. L'homme n'est fort que quand il réussit à se taire.

Où sommes-nous, quand les phrases volent?

quinta-feira, julho 03, 2008

Limar, aparar os ângulos ; encontrar a forma. O trapézio de um pulso : ser natural é trabalho do artifício.