sexta-feira, abril 24, 2009

Aproximam-se, o vaso e a flor e o caderno de notas. Eles também não sabem quem é, você que sofre com o desprezo das coisas. Você que não ama a morte, ela está em suas coxas. Ela pega sua pele, suor de amor quando acaba. E acaba. Você deita em uma cama de sonho e escreve - as estrelas, os mundos, você escreve a permanência. As leis imutáveis, acredite, elas mudam: elas morrem sem traço visível no corpo.

O pulso, sem memória no pulsar, nos convida no banquete limitado do agora.

Um comentário:

Daniela Rodrigues Badra disse...

Tenho certeza de que "o desprezo das coisas" é uma ilusão.

Quem precisa, sabe bem que vc é ...

Que linda essa frase: "vc deita em uma cama de sonho e escreve - as estrelas, os mundos" !

J´espère que le mien sera aussi beau que ça ! ;-)

;-*